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Uma Estrada para Alcácer Quibir

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Sinopse

Foi então que comecei a pensar em como seria constituído esse exército que preparávamos para combater na segunda batalha de Alcácer-Quibir. Tínhamos todo um “país” para mobilizar: do Minho ao Algarve, dos Açores à madeira, de Cabo Verde à Guiné, da Angola a Moçambique, da &Iacut;endia, de Macau e de Timor, emigrantes dispersos pelo Brasil, África do Sul e Venezuela, por Paris e Bruxelas, pela Alemanha e pelo Luxemburgo cavadores de enxada e tratoristas, condutores de autocarro e carteiristas, distribuidores de jornais e engenheiros civis, economistas e médicos, enfermeiros e amanuenses, contabilistas e feirantes, licenciados em Filosofia e Matemática, mas sobretudo muitos analfabetos (um cínico disse-me um dia que a nossa seria uma guerra de subdesenvolvidos contra subalimentados!) E foi assim que partimos para África, cada um com a sua espingarda, alguns com um morteiro ou com um lança granadas, outros mais sofisticados levaram um tanque ou um avião ou mesmo um helicóptero.Todos eles fizeramparte da força armada que combateu na segunda batalha de Alcácer-Quibir, travada entre os anos de 1961 e 1974.

Detalhes

ISBN 978 972 780 632 4
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição - Dezembro de 2017
Páginas 90
Formato 15x23
Peso 164 g
EAN/Código 31011
Coleção
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Descrição

Foi então que comecei a pensar em como seria constituído esse exército que preparávamos para combater na segunda batalha de Alcácer-Quibir. Tínhamos todo um “país” para mobilizar: do Minho ao Algarve, dos Açores à madeira, de Cabo Verde à Guiné, da Angola a Moçambique, da &Iacut;endia, de Macau e de Timor, emigrantes dispersos pelo Brasil, África do Sul e Venezuela, por Paris e Bruxelas, pela Alemanha e pelo Luxemburgo cavadores de enxada e tratoristas, condutores de autocarro e carteiristas, distribuidores de jornais e engenheiros civis, economistas e médicos, enfermeiros e amanuenses, contabilistas e feirantes, licenciados em Filosofia e Matemática, mas sobretudo muitos analfabetos (um cínico disse-me um dia que a nossa seria uma guerra de subdesenvolvidos contra subalimentados!) E foi assim que partimos para África, cada um com a sua espingarda, alguns com um morteiro ou com um lança granadas, outros mais sofisticados levaram um tanque ou um avião ou mesmo um helicóptero.Todos eles fizeramparte da força armada que combateu na segunda batalha de Alcácer-Quibir, travada entre os anos de 1961 e 1974.

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