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Se Tivesse Sido Eu a Inventar Deus

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Sinopse

Depois de Tira o Cavalo da Frente, de O Outro Nome que a Vida Pode Ter… e Chovia Como Se o Céu Doesse, Se Tivesse Sido Eu a Inventar Deus é a quarta parte de uma colecção de crónicas e recordações que tem prevista mais um volume. Trinta e muitos anos de jornalismo e muitos mais de viagens por todos os continentes parecem ter desaguado no nada. Portugal fechou. Um mal espalhou-se por toda a parte como um fedor. Em seguida veio o medo. E, é a História que o diz, do medo nasce o autoritarismo, o fascismo o uso e abuso de poder e a prepotência velhaca da farda.  
Essa doença maldita roubou-nos gestos. Um a um. E roubou-nos abraços e beijos e mãos que encaixavam noutras mãos. Foi o maior assassínio da ternura desde Auschwitz, e Auschwitz faz parte deste livro para provar que, se Deus existe, dorme demais. Talvez pudesse ser um conjunto de crónicas mais alegre, mas também não é, como diria António Nobre, o livro mais triste que se escreveu em Portugal. Talvez melancólico, indubitavelmente revoltado. O mundo parou. Podíamos todos descer neste apeadeiro soturno da vida e ir fazer outro, mais justo, mais colorido e mais verdadeiro. Mas o mundo parou e ninguém desceu. Já não há um homem sequer pronto para se chatear a fazer mundos, mesmo que tenha direito a folga ao sétimo dia.    

Detalhes

ISBN 978 972 780 743 7
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª Edição - Dezembro 2020
Páginas 288
Formato 15x23
EAN/Código 32009
Coleção
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Descrição

Depois de Tira o Cavalo da Frente, de O Outro Nome que a Vida Pode Ter… e Chovia Como Se o Céu Doesse, Se Tivesse Sido Eu a Inventar Deus é a quarta parte de uma colecção de crónicas e recordações que tem prevista mais um volume. Trinta e muitos anos de jornalismo e muitos mais de viagens por todos os continentes parecem ter desaguado no nada. Portugal fechou. Um mal espalhou-se por toda a parte como um fedor. Em seguida veio o medo. E, é a História que o diz, do medo nasce o autoritarismo, o fascismo o uso e abuso de poder e a prepotência velhaca da farda.  
Essa doença maldita roubou-nos gestos. Um a um. E roubou-nos abraços e beijos e mãos que encaixavam noutras mãos. Foi o maior assassínio da ternura desde Auschwitz, e Auschwitz faz parte deste livro para provar que, se Deus existe, dorme demais. Talvez pudesse ser um conjunto de crónicas mais alegre, mas também não é, como diria António Nobre, o livro mais triste que se escreveu em Portugal. Talvez melancólico, indubitavelmente revoltado. O mundo parou. Podíamos todos descer neste apeadeiro soturno da vida e ir fazer outro, mais justo, mais colorido e mais verdadeiro. Mas o mundo parou e ninguém desceu. Já não há um homem sequer pronto para se chatear a fazer mundos, mesmo que tenha direito a folga ao sétimo dia.    

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