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Da República dos Portugueses – Crónica geral da política

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Sinopse

Nesta obra procura-se a genealogia das circunstâncias que transformaram Portugal, e os Portugueses, numa simples consequência de um paralelogramo de forças. Eles não são passíveis de uma biografia superiormente autorizada por um qualquer destino manifesto, justificando certa vida em comum, mas onde também não é aconselhável qualquer interpretação retroativa que assuma a verdade de explicar-nos quem somos.

Seria estúpido fazê-lo com preconceitos de esquerda ou fantasmas de direita, não detectando o essencial daquilo a que retroactivamente podemos dizer de sucessivas construções do Estado, acompanhadas por uma série de reconstruções.

Quem, nestes sobressaltos, quiser detectar a ideia e a estratégia de Portugal, entre os século XII e o século XXI, recorra aos poetas que as imaginaram, de Luís de Camões a Fernando Pessoa, ou, então, que se torne fiel de religiões reveladas, ou de sociedades iniciáticas que com elas concorrem. O autor, pelo menos, não consegue desfazer o mistério e, porque não tem contactos directos com uma divindade, apenas reconhece que tanto há Milagre de Ourique como Aparições de Fátima e que, de vez em quando, nos julgamos uma nação mítica.

Detalhes

ISBN 978 972 780 961 5
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição - Outubro de 2024
Páginas 961
Formato 15x23
Peso 1332 g
EAN/Código 14051
Coleção
Tags Etiquetas: ,

Descrição

Nesta obra procura-se a genealogia das circunstâncias que transformaram Portugal, e os Portugueses, numa simples consequência de um paralelogramo de forças. Eles não são passíveis de uma biografia superiormente autorizada por um qualquer destino manifesto, justificando certa vida em comum, mas onde também não é aconselhável qualquer interpretação retroativa que assuma a verdade de explicar-nos quem somos.

Seria estúpido fazê-lo com preconceitos de esquerda ou fantasmas de direita, não detectando o essencial daquilo a que retroactivamente podemos dizer de sucessivas construções do Estado, acompanhadas por uma série de reconstruções.

Quem, nestes sobressaltos, quiser detectar a ideia e a estratégia de Portugal, entre os século XII e o século XXI, recorra aos poetas que as imaginaram, de Luís de Camões a Fernando Pessoa, ou, então, que se torne fiel de religiões reveladas, ou de sociedades iniciáticas que com elas concorrem. O autor, pelo menos, não consegue desfazer o mistério e, porque não tem contactos directos com uma divindade, apenas reconhece que tanto há Milagre de Ourique como Aparições de Fátima e que, de vez em quando, nos julgamos uma nação mítica.

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