Nasceu a 1 de Julho de 1944, em Castelo de Vide. Frequentou a Escola Primária em São Torcato, Coruche, e o Ensino Secundário em Tomar e Leiria. Viveu em Pombal, que considerou o local do seu “segundo nascimento”.
Aos 20 anos, ingressou na Academia Militar, em Lisboa e, acabado o curso, apresentou-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém. Participou na Guerra Colonial, em Moçambique e na Guiné, tendo ascendido ao posto de capitão em 1971.
Delegado de Cavalaria, integrou a Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas (MFA).
Em 25 de Abril de 1974, comandou a coluna militar que, partindo da EPC, ocupou o Terreiro do Paço e cercou o Quartel do Carmo, em Lisboa, culminando na rendição de Marcello Caetano e na queda do Estado Novo. Salgueiro Maia retomou o rumo da carreira militar, ascendendo ao posto de major em 1981. Passou pelos serviços administrativos da Direção da Arma de Cavalaria, em Lisboa, o Quartel-General da Zona Militar dos Açores, o Presídio Militar de Santarém e o Regimento de Cavalaria de Santa Margarida. Licenciou-se em Ciências Políticas e Sociais, e em Ciências Antropológicas e Etnológicas, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), em Lisboa.
Em 1983, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
De regresso à EPC, organizou o Museu de Cavalaria. Em 1988, foi promovido a tenente-coronel.
Faleceu em 1992, após uma dura luta contra o cancro, tendo sido agraciado nesse ano, a título póstumo, com o grau de Grand-Oficial da Ordem da Torre e Espada.