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À Sombra da Angústia

12.00

Informação adicional

Sinopse

Uma casa de família esvazia com o passar do tempo. Tudo vai sobrando. O gerúndio é o crescimento em movimento. Sobram pratos, roupas de cama, divisões e silêncio demorados. As memórias assentam praça nos lugares mais recônditos do corpo. Um casal partilhando a vida em conjunto há cerca de setenta anos, para combater a ausência que os transtorna, multiplica as recordações na janela da marquise onde passam muitas horas sentados enfrentando o vazio que os assola. Como a Lenda da cidade de Beja, em que um touro foi envenenado para combater uma cobra monstruosa, assim se transverte a vida. O medo transforma-se em superstição, a ausência em recordação.

O rumo que cada um segue é um percurso feito de sonho, sentimento, desilusão e paixão. Ver partir é contrabalançar o desenrolar da existência com as angústias do coração mãe e do coração pai.

Neste estrançar de histórias colectivas caminhadas individualmente, é no afecto que permanece a palavra família. Envelhecemos par dar sentido ao estendal despido de roupa, à porta da rua que pouco se abre, às palavras que ficaram por dizer e aos abraços que ficaram por abraçar.

É nos regressos que a solidão esmorece e o amanhã não tem medo de existir.

Detalhes

ISBN 978 972 780 941 7
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição - Junho de 2024
Páginas 111
Formato 15x23
Peso 207 g
EAN/Código 16123
Coleção
Tags Etiquetas: , ,

Descrição

Uma casa de família esvazia com o passar do tempo. Tudo vai sobrando. O gerúndio é o crescimento em movimento. Sobram pratos, roupas de cama, divisões e silêncio demorados. As memórias assentam praça nos lugares mais recônditos do corpo. Um casal partilhando a vida em conjunto há cerca de setenta anos, para combater a ausência que os transtorna, multiplica as recordações na janela da marquise onde passam muitas horas sentados enfrentando o vazio que os assola. Como a Lenda da cidade de Beja, em que um touro foi envenenado para combater uma cobra monstruosa, assim se transverte a vida. O medo transforma-se em superstição, a ausência em recordação.

O rumo que cada um segue é um percurso feito de sonho, sentimento, desilusão e paixão. Ver partir é contrabalançar o desenrolar da existência com as angústias do coração mãe e do coração pai.

Neste estrançar de histórias colectivas caminhadas individualmente, é no afecto que permanece a palavra família. Envelhecemos par dar sentido ao estendal despido de roupa, à porta da rua que pouco se abre, às palavras que ficaram por dizer e aos abraços que ficaram por abraçar.

É nos regressos que a solidão esmorece e o amanhã não tem medo de existir.

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