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Barroso – Resgate da Memória na Obra de Bento da Cruz

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Sinopse

&laquoEm Barroso mant&eacutem-se entre homens e animais uma solidariedade que remonta ao Para&iacuteso de Ad&atildeo. Uma cozinha de Gostofrio &eacute uma arca de No&eacute: os c&atildees e os gatos passam a vida a&ccedilapados &agrave lareira ou no colo dos amos, dos quais recebem, conforme os ventos, afagos, pontap&eacutes e lambiscos as galinhas levam o dia a entrar e a sair, a bicar o cibo nos escanos, nos potes, nas camas, a esgravatar a cinza e o lixo, e, &agrave noite, empoleiram-se atr&aacutes da porta ao bafo do borralho os coelhos entocam-se debaixo da lenha ou da masseira e da&iacute fazem incurs&otildees a todos os recantos do casebre, e a qualquer hora os recos criados ao caco, num caixote, muito perto do lume, porque s&atildeo friorentos, fazem-se, com a idade, zaragateiros terr&iacuteveis, espatifando trastes e canelas &agrave dentada os cabritos chegadi&ccedilos, ou aleitados a biber&atildeo, n&atildeo largam as pernas das pessoas com m&eacutes e turras e o burro e a vaca espreitam por cima da trancada que os separa da pedra do lar. Isto nas casas t&eacuterreas&raquo

Detalhes

ISBN 978 972 780 589 1
Editora Âncora Editora
Edição 2.ª edição - Fevereiro de 2017
Páginas 222
Formato 15x23
EAN/Código 10028
Coleção
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Descrição

&laquoEm Barroso mant&eacutem-se entre homens e animais uma solidariedade que remonta ao Para&iacuteso de Ad&atildeo. Uma cozinha de Gostofrio &eacute uma arca de No&eacute: os c&atildees e os gatos passam a vida a&ccedilapados &agrave lareira ou no colo dos amos, dos quais recebem, conforme os ventos, afagos, pontap&eacutes e lambiscos as galinhas levam o dia a entrar e a sair, a bicar o cibo nos escanos, nos potes, nas camas, a esgravatar a cinza e o lixo, e, &agrave noite, empoleiram-se atr&aacutes da porta ao bafo do borralho os coelhos entocam-se debaixo da lenha ou da masseira e da&iacute fazem incurs&otildees a todos os recantos do casebre, e a qualquer hora os recos criados ao caco, num caixote, muito perto do lume, porque s&atildeo friorentos, fazem-se, com a idade, zaragateiros terr&iacuteveis, espatifando trastes e canelas &agrave dentada os cabritos chegadi&ccedilos, ou aleitados a biber&atildeo, n&atildeo largam as pernas das pessoas com m&eacutes e turras e o burro e a vaca espreitam por cima da trancada que os separa da pedra do lar. Isto nas casas t&eacuterreas&raquo

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