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Cadernos de torna-viagem

15.00

Informação adicional

Sinopse

«Disseste-me que devia ter datado todas as divagações que aqui deixo, amarrando-as aos momentos, aos lugares e às pessoas que me elevaram aos céus. Não posso, tu és a única que as leste, antes de as mostrar em público, no tempo que resta de vida. Há nomes que não são apenas meus, mas do poema onde me exponho. Mas, porque aprendi, da missão de escrever, que o poema tem de perder, uma a uma, todas as cordas que o ligam à realidade, decidi manter tal imperfeição. Só há poesia quando se morre para o intervalo que temos como animal terrestre, procurando o eterno da palavra por cumprir, para poder voltar ao seu poder. Todas as mulheres de amor são a mulher. Como todos os deuses são o mundo, embora a vida vá além do tempo, confundindo-se sempre com os sonhos que, por outros, serão vividos. Só a pequena pátria continua a ser o meu contexto, nesta biografia de um resto de divino onde me converto, com avós, praias, guerras e metáforas, onde naveguei mares e sertões, quase à procura da perfeição, desse centro que me dá além, desde 1970.»

José Adelino Maltez

Detalhes

ISBN 978 972 780 973 8
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição - Dezembro de 2024
Páginas 240
Formato 15x23
Peso 345 g
EAN/Código 25033
Coleção
Tags Etiqueta:

Descrição

«Disseste-me que devia ter datado todas as divagações que aqui deixo, amarrando-as aos momentos, aos lugares e às pessoas que me elevaram aos céus. Não posso, tu és a única que as leste, antes de as mostrar em público, no tempo que resta de vida. Há nomes que não são apenas meus, mas do poema onde me exponho. Mas, porque aprendi, da missão de escrever, que o poema tem de perder, uma a uma, todas as cordas que o ligam à realidade, decidi manter tal imperfeição. Só há poesia quando se morre para o intervalo que temos como animal terrestre, procurando o eterno da palavra por cumprir, para poder voltar ao seu poder. Todas as mulheres de amor são a mulher. Como todos os deuses são o mundo, embora a vida vá além do tempo, confundindo-se sempre com os sonhos que, por outros, serão vividos. Só a pequena pátria continua a ser o meu contexto, nesta biografia de um resto de divino onde me converto, com avós, praias, guerras e metáforas, onde naveguei mares e sertões, quase à procura da perfeição, desse centro que me dá além, desde 1970.»

José Adelino Maltez

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