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Contos no Terreiro ao Luar de Agosto

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Sinopse

Esta obra re&uacutene um conjunto de contos e cr&oacutenicas de J&uacutelia Ribeiro, empenhada em preservar o patrim&oacutenio cultural imaterial de Torre de Moncorvo. Estas hist&oacuterias, entre o r&uacutestico (na esteira de contistas transmontanos como Trindade Coelho ou Miguel Torga) e um certo imagin&aacuterio (a supersti&ccedil&atildeo, a lenda e a fatalidade presentes em alguns escritores latino-americanos), alimentaram o imagin&aacuterio de gera&ccedil&otildees de pessoas, na maioria analfabetas, e constitu&iacuteram uma forma de socializa&ccedil&atildeo extremamente importante. Eram tamb&eacutem um c&oacutedigo de normas de vida e de princ&iacutepios morais. Havia hist&oacuterias brejeiras, picarescas, que divertiam, em que os homens eram os contadores. Por seu lado, as hist&oacuterias das velhas tinham sempre um conte&uacutedo muito denso, por vezes arrepiante, com o seu qu&ecirc de religiosidade e de magia. Algumas das vozes dos contadores ainda vivem na mem&oacuteria de J&uacutelia Ribeiro. S&atildeo estas vozes que, cada vez mais, se v&ecircm impondo, implorando, exigindo n&atildeo ser esquecidas. Elas sabem que esquecer &eacute uma das formas mais eficazes de deixar morrer. Por isso, J&uacutelia Ribeiro transporta para a escrita a oralidade desses contos, que se apresentam na voz dos pr&oacuteprios contadores na primeira parte do livro, enquanto que, na segunda, a autora toma o lugar do narrador.

Detalhes

ISBN 978 972 780 440 5
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª
Páginas 304
Formato 15x23
Peso 459 g
EAN/Código 4018
Coleção
Tags

Descrição

Esta obra re&uacutene um conjunto de contos e cr&oacutenicas de J&uacutelia Ribeiro, empenhada em preservar o patrim&oacutenio cultural imaterial de Torre de Moncorvo. Estas hist&oacuterias, entre o r&uacutestico (na esteira de contistas transmontanos como Trindade Coelho ou Miguel Torga) e um certo imagin&aacuterio (a supersti&ccedil&atildeo, a lenda e a fatalidade presentes em alguns escritores latino-americanos), alimentaram o imagin&aacuterio de gera&ccedil&otildees de pessoas, na maioria analfabetas, e constitu&iacuteram uma forma de socializa&ccedil&atildeo extremamente importante. Eram tamb&eacutem um c&oacutedigo de normas de vida e de princ&iacutepios morais. Havia hist&oacuterias brejeiras, picarescas, que divertiam, em que os homens eram os contadores. Por seu lado, as hist&oacuterias das velhas tinham sempre um conte&uacutedo muito denso, por vezes arrepiante, com o seu qu&ecirc de religiosidade e de magia. Algumas das vozes dos contadores ainda vivem na mem&oacuteria de J&uacutelia Ribeiro. S&atildeo estas vozes que, cada vez mais, se v&ecircm impondo, implorando, exigindo n&atildeo ser esquecidas. Elas sabem que esquecer &eacute uma das formas mais eficazes de deixar morrer. Por isso, J&uacutelia Ribeiro transporta para a escrita a oralidade desses contos, que se apresentam na voz dos pr&oacuteprios contadores na primeira parte do livro, enquanto que, na segunda, a autora toma o lugar do narrador.

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