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Crónica de uma Deserção – Retrato de um País

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Sinopse

Nos últimos anos reacendeu-se em Portugal o interesse pelos testemunhos, escritos e orais, sobre a nossa história recente, sobretudo sobre os anos negros do Fascismo e da Guerra Colonial. As iniciativas públicas para dar palavra aos que tinham lutado contra o fascismo e contra a Guerra Colonial, têm sido escassas, talvez porque pareciam desnecessárias, ideia que tem vindo a ser desmentida por um crescente renascer de ideias fascistas que pensávamos enterradas para sempre. Há muito que eu sentia a necessidade de uma clara afirmação da recusa da Guerra Colonial. Já em 1981 escrevera uma carta ao director de O Jornal a propor a abordagem do assunto e a disponibilizar o meu arquivo documental. O Jornal publicou apenas uma pequena notícia com o título “Eu fui desertor”. Raramente é dada voz aos desertores e refractários que, aos milhares, recusaram participar na criminosa Guerra Colonial que Portugal conduziu em África durante quase 14 anos. Quando comecei a escrever constatei que não podia resumir as minhas memórias ao importante episódio da deserção colectiva em que participei em 1970. Senti que era necessário ir mais além e deixar também um testemunho do que foi a minha vida até ao dia em que tomei a difícil decisão de deixar o país, a família e os amigos, para não ter que participar na guerra.

Detalhes

ISBN 978 972 780 760 4
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª Edição - Março de 2021
Páginas 264
Formato 15x23
EAN/Código 6064
Coleção
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Descrição

Nos últimos anos reacendeu-se em Portugal o interesse pelos testemunhos, escritos e orais, sobre a nossa história recente, sobretudo sobre os anos negros do Fascismo e da Guerra Colonial. As iniciativas públicas para dar palavra aos que tinham lutado contra o fascismo e contra a Guerra Colonial, têm sido escassas, talvez porque pareciam desnecessárias, ideia que tem vindo a ser desmentida por um crescente renascer de ideias fascistas que pensávamos enterradas para sempre. Há muito que eu sentia a necessidade de uma clara afirmação da recusa da Guerra Colonial. Já em 1981 escrevera uma carta ao director de O Jornal a propor a abordagem do assunto e a disponibilizar o meu arquivo documental. O Jornal publicou apenas uma pequena notícia com o título “Eu fui desertor”. Raramente é dada voz aos desertores e refractários que, aos milhares, recusaram participar na criminosa Guerra Colonial que Portugal conduziu em África durante quase 14 anos. Quando comecei a escrever constatei que não podia resumir as minhas memórias ao importante episódio da deserção colectiva em que participei em 1970. Senti que era necessário ir mais além e deixar também um testemunho do que foi a minha vida até ao dia em que tomei a difícil decisão de deixar o país, a família e os amigos, para não ter que participar na guerra.

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