Descrição
«Este livro é então composto por uma selecção de textos escritos ao longo do século XXI, quase todos no Barroso (comecei a vir a Montalegre em 2006), alguns publicados na Inter e na Epicur, a que se juntam fragmentos de um quase diário em Sezelhe (esporádico), sugerido por um doce exílio, que me ajudou a perceber que, apesar de lisboeta, mundano e convictamente urbano, com passagens por quase 100 países nos 40 anos anteriores, era em Trás-os-Montes, no Barroso, e numa aldeia quase deserta, que queria e quero viver e acabar o meu tempo.
É aliás visível, em crónicas escritas vários anos antes, que começava a antecipar a mudança, sendo o Covid a gota final.
Aparecem ainda as duas primeiras partes de um texto/conto, meio fantástico (ou não), que se completa com mais duas, parcialmente finalizadas e que talvez venham a ser editadas num futuro mais ou menos próximo.
A cada texto, incluindo os não publicados, juntam-se receitas de diversos pratos, todos preparados nos últimos quatro anos (sempre para a Mãe e também para a família quando presente), tendo sido vários deles, previamente cozinhados em múltiplos locais, dentro e fora de Portugal.
O que encontram neste livro está marcado pelos anos passados como cozinheiro do mundo, sem prisões a estilos ou nacionalidades, pensado e executado exactamente como eu quero, e respeitando sempre os princípios que me têm conduzido pelas cozinhas: tradição tolerante, memória desfocada e cozinha popular elitista.»
Nuno Diniz
Introdução
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