Descrição
O primeiro capítulo, constituído por um poema, inicia-se com uma evocação do Funchal, terra de origem da autora, e a sua interferência na índole de quem a vivencia. Salienta o perfil da ilha, a casa e a existência das aves familiares, sobretudo os pombos, elemento mitológico que configura a simbologia clássica do amor e da liberdade, apelo ao sentimento e à viagem.
Entre a partida e a chegada desenvolve-se um quadro introspectivo e uma expectativa que se alarga na chegada à «Ilha das Ilhas» (Veneza) e o que se segue é contemplação desta cidade estranha e bela, e minúcia e o gigantismo, os contrastes e o peso histórico que a caracterizam.
De vez em quando surge uma memória reminiscente de um passado sem data e sem território, em que a referência à terra-mãe serve de contraponto às diversas sensações que Veneza suscita.
Finalmente, o poema reflecte a impressão exercida pelos sortilégios dos dois arquipélagos, em que a fronteira é abolida e neles se manifesta a simultaneidade de certas emoções.
O segundo capítulo apresenta crónicas publicadas no jornal electrónico Funchal Notícias Fórum (com o qual a autora colabora desde 2015), cujos textos foram revistos e aumentados.
O volume é ilustrado com desenhos da autora.
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