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Fernando Pessoa – O Mítico Oriente do Si Mesmo

25.00

Informação adicional

Sinopse

Mais uma abordagem sobre Fernando Pessoa… Mas qual deles? Cada um pretende ter-lhe sido apresentado, mas se, na verdade, é impossível, a quem quer que seja, conhecer o seu si mesmo, muito menos se pode conceber que alguém, em verdade, o tenha conhecido a ele. Ninguém consegue explorar a toca secreta de ninguém. Todos conhecemos os progressos (ou serão fiascos?) da Psicologia, da Psiquiatria e das Neurociências.

Daí que o Poeta tenha almejado querer ser tudo e todas as coisas, ao mesmo tempo, sem se contentar em ser aquilo que genuinamente era: um puro génio poético que tropeçava em si, cada vez que tencionava «outrar-se»: fosse como filósofo, como viajante, como empresário, e mesmo, como amante. Conseguia ser sublime sem escapar à abjecção.

O seu sonhado Oriente acabava sentido como uma esteira que se pode enrolar. O seu indomado racionalismo paralisava-o. A sua frustração em relação ao mundo e ao seu próprio aspecto manietava-lhe a alegria, impedindo-o de genuína empatia para com a Natureza e para com seu próprio semelhante.

Não era, todavia, nem uma má pessoa nem uma boa pessoa. Ninguém poderá dizer dele senão uma única coisa: desde menino que o habitava a deusa fulgurante da Poesia… Dele podemos dizer que nunca ninguém o conheceu.

Detalhes

ISBN 978 972 780 968 4
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição - Novembro de 2024
Páginas 518
Formato 15x23
Peso 815 g
EAN/Código 10061
Coleção
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Descrição

Mais uma abordagem sobre Fernando Pessoa… Mas qual deles? Cada um pretende ter-lhe sido apresentado, mas se, na verdade, é impossível, a quem quer que seja, conhecer o seu si mesmo, muito menos se pode conceber que alguém, em verdade, o tenha conhecido a ele. Ninguém consegue explorar a toca secreta de ninguém. Todos conhecemos os progressos (ou serão fiascos?) da Psicologia, da Psiquiatria e das Neurociências.

Daí que o Poeta tenha almejado querer ser tudo e todas as coisas, ao mesmo tempo, sem se contentar em ser aquilo que genuinamente era: um puro génio poético que tropeçava em si, cada vez que tencionava «outrar-se»: fosse como filósofo, como viajante, como empresário, e mesmo, como amante. Conseguia ser sublime sem escapar à abjecção.

O seu sonhado Oriente acabava sentido como uma esteira que se pode enrolar. O seu indomado racionalismo paralisava-o. A sua frustração em relação ao mundo e ao seu próprio aspecto manietava-lhe a alegria, impedindo-o de genuína empatia para com a Natureza e para com seu próprio semelhante.

Não era, todavia, nem uma má pessoa nem uma boa pessoa. Ninguém poderá dizer dele senão uma única coisa: desde menino que o habitava a deusa fulgurante da Poesia… Dele podemos dizer que nunca ninguém o conheceu.

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