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Lisboa em Baptista-Bastos

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Sinopse

Cidade &laquodilecta&raquo cuja topografia sentimental se ergue numa&nbsp&laquomultid&atildeo de afectos antigos&raquo, como diz o t&iacutetulo feliz Lisboa Contada&nbsppelos Dedos (2001), atrav&eacutes dela, e de meio s&eacuteculo de vida liter&aacuteria&nbspdo nosso melhor poeta em fic&ccedil&atildeo e cr&oacutenica, acompanhamos,&nbspem antologia breve, Baptista-Bastos (27 de Fevereiro de 1934&nbsp- 9 de Maio de 2017)&nbsp- dos loca sancta da inf&acircncia ao &laquofren&eacutetico, espada&uacutedo e veemente&nbspmo&ccedilo&raquo do conv&iacutevio intelectual com nomes de respeito, desaguando&nbspno &laquovago, confuso e grisalho senhor portugu&ecircs&raquo que se confessa&nbsp&laquode cora&ccedil&atildeo d&oacutecil&raquo, mas tamb&eacutem &laquorude, grosseiro, impetuoso&raquo…&nbsp
O olhar nomeia e descreve, cenografando recantos que, n&atildeo raro,&nbsph&aacute muito perdemos a indaga&ccedil&atildeo faz-se mem&oacuteria e, sem esquivar&nbspitiner&aacuterios, funda-os enquanto refer&ecircncia maior ou d&aacute-lhes protagonismo.&nbspN&atildeo se trata de uma literatura de espa&ccedilo exterior a n&oacutes,&nbspsendo embora retratista dos bairros de Lisboa. &Eacute de interior,&nbspnuma dura&ccedil&atildeo proustiana, justificando uma topo-an&aacutelise, enquanto&nbsp&laquo&eacutetude psychologique syst&eacutematique des sites de notre vie intime&raquo.&nbspEsbate-se o olhar a favor da harmonia dos sentidos. Do v&aacuterio bairro&nbsp&agrave casa, da janela &agrave soleira, e ao Tejo, o espa&ccedilo feliz, ou topifilia,&nbspvence o hostil.
Ernesto Rodrigues

Detalhes

ISBN 978 972 780 483 2
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª Edição - Fevereiro de 2015
Páginas 104
Formato 15x23
EAN/Código 16054
Coleção
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Descrição

Cidade &laquodilecta&raquo cuja topografia sentimental se ergue numa&nbsp&laquomultid&atildeo de afectos antigos&raquo, como diz o t&iacutetulo feliz Lisboa Contada&nbsppelos Dedos (2001), atrav&eacutes dela, e de meio s&eacuteculo de vida liter&aacuteria&nbspdo nosso melhor poeta em fic&ccedil&atildeo e cr&oacutenica, acompanhamos,&nbspem antologia breve, Baptista-Bastos (27 de Fevereiro de 1934&nbsp- 9 de Maio de 2017)&nbsp- dos loca sancta da inf&acircncia ao &laquofren&eacutetico, espada&uacutedo e veemente&nbspmo&ccedilo&raquo do conv&iacutevio intelectual com nomes de respeito, desaguando&nbspno &laquovago, confuso e grisalho senhor portugu&ecircs&raquo que se confessa&nbsp&laquode cora&ccedil&atildeo d&oacutecil&raquo, mas tamb&eacutem &laquorude, grosseiro, impetuoso&raquo…&nbsp
O olhar nomeia e descreve, cenografando recantos que, n&atildeo raro,&nbsph&aacute muito perdemos a indaga&ccedil&atildeo faz-se mem&oacuteria e, sem esquivar&nbspitiner&aacuterios, funda-os enquanto refer&ecircncia maior ou d&aacute-lhes protagonismo.&nbspN&atildeo se trata de uma literatura de espa&ccedilo exterior a n&oacutes,&nbspsendo embora retratista dos bairros de Lisboa. &Eacute de interior,&nbspnuma dura&ccedil&atildeo proustiana, justificando uma topo-an&aacutelise, enquanto&nbsp&laquo&eacutetude psychologique syst&eacutematique des sites de notre vie intime&raquo.&nbspEsbate-se o olhar a favor da harmonia dos sentidos. Do v&aacuterio bairro&nbsp&agrave casa, da janela &agrave soleira, e ao Tejo, o espa&ccedilo feliz, ou topifilia,&nbspvence o hostil.
Ernesto Rodrigues

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