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Lourdes Pedro – Esteio da Vida de Edmundo Pedro

18.00

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Informação adicional

Sinopse

Com quase um século de vida e uma lucidez invejável, a mulher de Edmundo Pedro conta-nos como foi a sua vida de 63 anos em comum e as atribulações por que passou com o seu companheiro na prisão.
A infância na casa da Doca do Bom Sucesso e os hidroaviões da geração Gago Coutinho a amararem no Tejo, o Zepelim “a voar tão baixinho que se viam as pessoas lá dentro”, Lisboa ainda sem autocarros e sem avenida João XXI. As dificuldades com o marido preso, ter de andar fugida, a PIDE ter mandado fechar a fábrica e ter de continuar a pagar as despesas, os salários, as rendas, e pôr comida na mesa.
A comunicação em código nas visitas na prisão, realizadas na presença de um PIDE, método que fazia entrar na prisão o que o marido ia imaginando e lhe pedia para preparar as suas tentativas de fuga. E a solidariedade, sempre a solidariedade, a quem dela carecia.
“Passou muitas vezes fome, de não ter um pedaço de pão para comer, mas quando o marido saiu da prisão não devia um tostão a ninguém”.
Ao jeito de entrevista, sem perguntas para não interromper o raciocínio, ao longo de várias tardes de muitos e variados meses, com uma pandemia pelo meio, o autor foi ouvindo o que Lourdes Pedro entendeu contar-nos sobre o muito que “lhe ficou para sempre gravado na memória”.
E aqui registado em primeira pessoa respeitando a linguagem e a emoção das suas próprias palavras.

Detalhes

ISBN 978 972 780 881 6
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição - Abril de 2023
Páginas 188
Formato 15x23
EAN/Código 6074
Coleção
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Descrição

Com quase um século de vida e uma lucidez invejável, a mulher de Edmundo Pedro conta-nos como foi a sua vida de 63 anos em comum e as atribulações por que passou com o seu companheiro na prisão.
A infância na casa da Doca do Bom Sucesso e os hidroaviões da geração Gago Coutinho a amararem no Tejo, o Zepelim “a voar tão baixinho que se viam as pessoas lá dentro”, Lisboa ainda sem autocarros e sem avenida João XXI. As dificuldades com o marido preso, ter de andar fugida, a PIDE ter mandado fechar a fábrica e ter de continuar a pagar as despesas, os salários, as rendas, e pôr comida na mesa.
A comunicação em código nas visitas na prisão, realizadas na presença de um PIDE, método que fazia entrar na prisão o que o marido ia imaginando e lhe pedia para preparar as suas tentativas de fuga. E a solidariedade, sempre a solidariedade, a quem dela carecia.
“Passou muitas vezes fome, de não ter um pedaço de pão para comer, mas quando o marido saiu da prisão não devia um tostão a ninguém”.
Ao jeito de entrevista, sem perguntas para não interromper o raciocínio, ao longo de várias tardes de muitos e variados meses, com uma pandemia pelo meio, o autor foi ouvindo o que Lourdes Pedro entendeu contar-nos sobre o muito que “lhe ficou para sempre gravado na memória”.
E aqui registado em primeira pessoa respeitando a linguagem e a emoção das suas próprias palavras.

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