Descrição
«… Este livro é, sobretudo, um mergulho na história recente do nosso País, através duma família que a narrativa acompanha durante quase 90 anos (1905/1995), e que vive na Beira Alta. A “Guerra do Ultramar” atingiu-a como a quase todas as famílias portuguesas nos anos 60 e inícios de 70. Neste caso, duma forma especial, diríamos insólita.(…)No período correspondente à situação da Guerra em África, este romance é um grande retrato de como se vivia na “Frente Interna”. A grande maioria das famílias, a contar os dias para a ida, a contar os dias para o regresso, com a angústia permanente esperando por “notícias”.Registei com agrado as palavras de justiça para com o magnífico Serviço Postal Militar e a iniciativa do Movimento Nacional Feminino.Os “aerogramas” foram um instrumento eficaz para manter a Esperança na “Frente Interna”, tão ignorada que tem sido por muitas obras que se dedicam à temática da Guerra em África…»
Miguel Anacoreta CorreiaDo Prefácio
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