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Nadir Afonso Conversa com Agostinho Santos

15.00

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Informação adicional

Sinopse

Ao longo dos anos, e em diversos momentos, entrevistei o pintor, arquiteto e homem Nadir Afonso, e confesso que &eacute sempre um desafio o conversar com ele. Sempre me surpreende, e dele espero sempre novas hist&oacuterias, novas inquieta&ccedil&otildees e novas preocupa&ccedil&otildees. Este &eacute j&aacute o segundo livro que trabalho com ele, o que corresponde, globalmente, a intermin&aacuteveis horas de conversa que ocorreram, essencialmente, em muitas manh&atildes e tardes e, &agraves vezes, at&eacute estendendo-se pelas noites. Os seus olhos, grandes, a querer romper das &oacuterbitas, sobressaem no rosto magro, parece que dan&ccedilam, ou querem dan&ccedilar, lado a lado com as m&atildeos esguias, nodosas, que expressam infind&aacuteveis narrativas que nos p&otildeem ao corrente da hist&oacuteria, da vida, das paix&otildees, das ang&uacutestias e dos sonhos de algu&eacutem que, mesmo antes dos bancos da escola, j&aacute sonhava ser pintor. Viajando atrav&eacutes da sua mem&oacuteria, da mem&oacuteria de um homem bem vivido e que tem hoje 91 anos, fal&aacutemos de tudo. De hoje e de ontem. Nadir Afonso conversa com Agostinho Santos tenta continuar a dar voz a uma esp&eacutecie de radiografia inacabada (&eacute quase imposs&iacutevel escrever tudo sobre si) sobre o itiner&aacuterio de um artista pl&aacutestico que, apesar dos seus 91 anos – insisto em frisar a sua provecta idade -, aplica, sem qualquer esfor&ccedilo, uma linguagem expressiva, filos&oacutefica e bastante gestual, que proporciona um visualizar n&iacutetido do seu manancial de hist&oacuterias, vividas ao longo dos tempos. A sua lucidez impressiona-me, fala-me de nomes, epis&oacutedios, datas, cidades, pa&iacuteses, com uma fascinante precis&atildeo, como se aquilo que narra tivesse acabado de acontecer. Recua no tempo com a maior facilidade. Viajamos por Chaves, passamos pelo Porto, deambulamos por Paris, aterramos no Rio de Janeiro e em S. Paulo, no Brasil, e regressamos a Cascais, aos dias de hoje, que, com um normal cansa&ccedilo, ainda s&atildeo passados a pintar, que &eacute, afinal, o que Nadir mais gosta de fazer.

Detalhes

ISBN 978 972 780 345 3
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª
Páginas 132
Formato 15x23
Peso 269 g
EAN/Código 6025
Coleção
Tags

Descrição

Ao longo dos anos, e em diversos momentos, entrevistei o pintor, arquiteto e homem Nadir Afonso, e confesso que &eacute sempre um desafio o conversar com ele. Sempre me surpreende, e dele espero sempre novas hist&oacuterias, novas inquieta&ccedil&otildees e novas preocupa&ccedil&otildees. Este &eacute j&aacute o segundo livro que trabalho com ele, o que corresponde, globalmente, a intermin&aacuteveis horas de conversa que ocorreram, essencialmente, em muitas manh&atildes e tardes e, &agraves vezes, at&eacute estendendo-se pelas noites. Os seus olhos, grandes, a querer romper das &oacuterbitas, sobressaem no rosto magro, parece que dan&ccedilam, ou querem dan&ccedilar, lado a lado com as m&atildeos esguias, nodosas, que expressam infind&aacuteveis narrativas que nos p&otildeem ao corrente da hist&oacuteria, da vida, das paix&otildees, das ang&uacutestias e dos sonhos de algu&eacutem que, mesmo antes dos bancos da escola, j&aacute sonhava ser pintor. Viajando atrav&eacutes da sua mem&oacuteria, da mem&oacuteria de um homem bem vivido e que tem hoje 91 anos, fal&aacutemos de tudo. De hoje e de ontem. Nadir Afonso conversa com Agostinho Santos tenta continuar a dar voz a uma esp&eacutecie de radiografia inacabada (&eacute quase imposs&iacutevel escrever tudo sobre si) sobre o itiner&aacuterio de um artista pl&aacutestico que, apesar dos seus 91 anos – insisto em frisar a sua provecta idade -, aplica, sem qualquer esfor&ccedilo, uma linguagem expressiva, filos&oacutefica e bastante gestual, que proporciona um visualizar n&iacutetido do seu manancial de hist&oacuterias, vividas ao longo dos tempos. A sua lucidez impressiona-me, fala-me de nomes, epis&oacutedios, datas, cidades, pa&iacuteses, com uma fascinante precis&atildeo, como se aquilo que narra tivesse acabado de acontecer. Recua no tempo com a maior facilidade. Viajamos por Chaves, passamos pelo Porto, deambulamos por Paris, aterramos no Rio de Janeiro e em S. Paulo, no Brasil, e regressamos a Cascais, aos dias de hoje, que, com um normal cansa&ccedilo, ainda s&atildeo passados a pintar, que &eacute, afinal, o que Nadir mais gosta de fazer.

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