Skip to content Skip to footer

Os Pessoa na Inquisição – As origens judaica e fidalga de Fernando Pessoa

27.00

Em stock

Informação adicional

Sinopse

Fernando Pessoa é um poeta incontornável para a cultura portuguesa e internacional. Já muito se sabe sobre a sua genealogia e há estudos pontuais sobre alguns dos seus antepassados processados pela Inquisição portuguesa. O presente estudo aprofunda esta última vertente, a partir de 205 processos inquisitoriais consultados.O Fundão é a localidade mais associada à ascendência judaica de Fernando Pessoa, mas ela teve origem em Alfaiates (Sabugal) e disseminou-se por várias outras localidades em que a Inquisição processou antepassados do poeta, tais como: Abrantes, Alcaide (Fundão), Almeida, Alpedrinha (Fundão), Castelo Branco, Castelo Mendo, Covilhã, Donas (Fundão), Elvas, Idanha-a-Nova, Lisboa, Maçãs de D. Maria (Alvaiázere), Monforte (Castelo Branco), Montemor-o-Velho, Penamacor, Pinhanços (Seia), Portalegre, Proença-a-Nova e Proença-a-Velha.As assumidas origens fidalga e judaica de Fernando Pessoa, tanto quanto se apurou, começaram com Pêro da Cunha, seu 10.º avô paterno, cristão-velho, casado com a cristã-nova Brites do Mercado, alcaide-mor do castelo de Alfaiates e fidalgo das casas dos reis D. Manuel I e D. João III. Os últimos ascendentes diretos processados pela Inquisição foram os seus quartos avós, Diogo Nunes da Cunha Pessoa e sua mulher e prima, Rosa Maria Pessoa, cujos pais de ambos também tinham sido processados por aquele tribunal, respetivamente, Manuel da Cunha Pessoa e Ana Nunes da Cunha, Sancho Pessoa da Cunha e Branca Nunes. A partir do 3.º avô, Gaspar Pessoa da Cunha, que nasceu em 1746, numa época em que na sua idade adulta a Inquisição já entrara em declínio (década de 1760), não consta que tenham tido problemas com o Santo Ofício.Ironicamente, o poeta Fernando Pessoa não teria existido se a tentativa de fuga à Inquisição, com destino à diáspora sefardita (provavelmente Holanda), protagonizada em 1746 pelo seu 4.º avô (e vários outros parentes), tivesse sido bem-sucedida, pois muito improvavelmente o seu filho Gaspar Pessoa da Cunha casaria em Portugal.

Detalhes

ISBN 978 972 780 833 5
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª Edição - Outubro de 2022
Páginas 504
Formato 16,5x24
EAN/Código 45004
Coleção
Tags

Descrição

Fernando Pessoa é um poeta incontornável para a cultura portuguesa e internacional. Já muito se sabe sobre a sua genealogia e há estudos pontuais sobre alguns dos seus antepassados processados pela Inquisição portuguesa. O presente estudo aprofunda esta última vertente, a partir de 205 processos inquisitoriais consultados.O Fundão é a localidade mais associada à ascendência judaica de Fernando Pessoa, mas ela teve origem em Alfaiates (Sabugal) e disseminou-se por várias outras localidades em que a Inquisição processou antepassados do poeta, tais como: Abrantes, Alcaide (Fundão), Almeida, Alpedrinha (Fundão), Castelo Branco, Castelo Mendo, Covilhã, Donas (Fundão), Elvas, Idanha-a-Nova, Lisboa, Maçãs de D. Maria (Alvaiázere), Monforte (Castelo Branco), Montemor-o-Velho, Penamacor, Pinhanços (Seia), Portalegre, Proença-a-Nova e Proença-a-Velha.As assumidas origens fidalga e judaica de Fernando Pessoa, tanto quanto se apurou, começaram com Pêro da Cunha, seu 10.º avô paterno, cristão-velho, casado com a cristã-nova Brites do Mercado, alcaide-mor do castelo de Alfaiates e fidalgo das casas dos reis D. Manuel I e D. João III. Os últimos ascendentes diretos processados pela Inquisição foram os seus quartos avós, Diogo Nunes da Cunha Pessoa e sua mulher e prima, Rosa Maria Pessoa, cujos pais de ambos também tinham sido processados por aquele tribunal, respetivamente, Manuel da Cunha Pessoa e Ana Nunes da Cunha, Sancho Pessoa da Cunha e Branca Nunes. A partir do 3.º avô, Gaspar Pessoa da Cunha, que nasceu em 1746, numa época em que na sua idade adulta a Inquisição já entrara em declínio (década de 1760), não consta que tenham tido problemas com o Santo Ofício.Ironicamente, o poeta Fernando Pessoa não teria existido se a tentativa de fuga à Inquisição, com destino à diáspora sefardita (provavelmente Holanda), protagonizada em 1746 pelo seu 4.º avô (e vários outros parentes), tivesse sido bem-sucedida, pois muito improvavelmente o seu filho Gaspar Pessoa da Cunha casaria em Portugal.

Avaliações

Ainda não existem avaliações.

Apenas clientes com sessão iniciada que compraram este produto podem deixar opinião.