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Passos Perdidos

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Sinopse

Tecto magn&iacutefico abobadado em ber&ccedilo e luz natural de clarab&oacuteia de ferro e vidro amarelo-rosado. Respondendo a tr&ecircs figuras aleg&oacutericas pintadas em cada um dos extremos do tecto, havia, no m&aacutermore branco e rosa das paredes (onde adossavam 18 pilares duplos), seis pain&eacuteis a &oacuteleo sobre tela de Columbano Bordalo Pinheiro, representando 22 personagens desde o s&eacuteculo XIII, velhos her&oacuteis da p&aacutetria (a descri&ccedil&atildeo mi&uacuteda seria ociosa), que, “no entender de jovens eleitos ‒ sussurrava ela ‒, deveriam dar lugar a novos &iacutecones”: &agraves curvas de actriz de seios e pernas sempre dispon&iacuteveis, a saltimbanco de televis&atildeo, a chairman ou futebolista com vencimentos obscenos, aos fil&oacutesofos da bola ‒ ralos das noites televisivas, que nos adormecem, e fazem escola sem pensar ‒, a um deputado de esquerda e da moda, muito entrevistado, ultimamente, que troca esta passerelle dos eleitos do povo pelos sal&otildees dos grandes estilistas. ‒ Os Passos Perdidos ‒ anunciou. O nome definia o reino, desde h&aacute nove s&eacuteculos, na diferen&ccedila entre os vision&aacuterios D. Henrique e filho Afonso e o desleixo dos actuais representantes. Dava um belo t&iacutetulo de romance.

Detalhes

ISBN 978 972 780 477 1
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª
Páginas 168
Formato 15x23
Peso 273 g
EAN/Código 16053
Coleção
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Descrição

Tecto magn&iacutefico abobadado em ber&ccedilo e luz natural de clarab&oacuteia de ferro e vidro amarelo-rosado. Respondendo a tr&ecircs figuras aleg&oacutericas pintadas em cada um dos extremos do tecto, havia, no m&aacutermore branco e rosa das paredes (onde adossavam 18 pilares duplos), seis pain&eacuteis a &oacuteleo sobre tela de Columbano Bordalo Pinheiro, representando 22 personagens desde o s&eacuteculo XIII, velhos her&oacuteis da p&aacutetria (a descri&ccedil&atildeo mi&uacuteda seria ociosa), que, “no entender de jovens eleitos ‒ sussurrava ela ‒, deveriam dar lugar a novos &iacutecones”: &agraves curvas de actriz de seios e pernas sempre dispon&iacuteveis, a saltimbanco de televis&atildeo, a chairman ou futebolista com vencimentos obscenos, aos fil&oacutesofos da bola ‒ ralos das noites televisivas, que nos adormecem, e fazem escola sem pensar ‒, a um deputado de esquerda e da moda, muito entrevistado, ultimamente, que troca esta passerelle dos eleitos do povo pelos sal&otildees dos grandes estilistas. ‒ Os Passos Perdidos ‒ anunciou. O nome definia o reino, desde h&aacute nove s&eacuteculos, na diferen&ccedila entre os vision&aacuterios D. Henrique e filho Afonso e o desleixo dos actuais representantes. Dava um belo t&iacutetulo de romance.

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