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Portugal e a União Europeia – Da longa descoberta à Europa que (não) queremos

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Sinopse

A crise de 2008, que ainda vivemos, veio colocar em causa a aura democrática e solidária que ainda hoje envolve a União Europeia. Nem mesmo o Prémio Nobel da Paz ganho recentemente consegue encobrir políticas tão reprováveis como as que condenam milhares de seres humanos à morte no Mar Mediterrâneo. O caminho português para a “Europa” merece, portanto, uma revisitação. O livro que o leitor tem em mãos é parte significativa da continuada reflexão de João Martins Pereira, um dos maiores intelectuais da esquerda portuguesa dos últimos cinquenta anos, sobre o processo de integração europeia. «Ser moderno e europeu é então isso: o primeiro-ministro ter os seus “estaleiros” (como, em França, os de Mitterrand), Lisboa ser capital cultural europeia (como este ano é Madrid) e ter a sua Exposição Internacional (como este ano tem Sevilha), e por aí adiante, incluindo talvez um Campeonato da Europa de futebol. Julgávamos que era uma melhoria substancial nas condições de vida, acabar com bairros de lata, pobreza e trabalho infantil, melhor educação, melhor saúde, sectores produtivos mais sólidos e serviços mais efi cazes – mas não, em tudo isto continuaremos na cauda, taco a taco com os gregos.»
Combate, n.º 152 (Mar. 1992).

Detalhes

ISBN 978 972 780 701 7
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª Edição - Novembro de 2019
Páginas 96
Formato 15x23
EAN/Código 9059
Coleção
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Descrição

A crise de 2008, que ainda vivemos, veio colocar em causa a aura democrática e solidária que ainda hoje envolve a União Europeia. Nem mesmo o Prémio Nobel da Paz ganho recentemente consegue encobrir políticas tão reprováveis como as que condenam milhares de seres humanos à morte no Mar Mediterrâneo. O caminho português para a “Europa” merece, portanto, uma revisitação. O livro que o leitor tem em mãos é parte significativa da continuada reflexão de João Martins Pereira, um dos maiores intelectuais da esquerda portuguesa dos últimos cinquenta anos, sobre o processo de integração europeia. «Ser moderno e europeu é então isso: o primeiro-ministro ter os seus “estaleiros” (como, em França, os de Mitterrand), Lisboa ser capital cultural europeia (como este ano é Madrid) e ter a sua Exposição Internacional (como este ano tem Sevilha), e por aí adiante, incluindo talvez um Campeonato da Europa de futebol. Julgávamos que era uma melhoria substancial nas condições de vida, acabar com bairros de lata, pobreza e trabalho infantil, melhor educação, melhor saúde, sectores produtivos mais sólidos e serviços mais efi cazes – mas não, em tudo isto continuaremos na cauda, taco a taco com os gregos.»
Combate, n.º 152 (Mar. 1992).

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