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Portugal Pós-Liberal – Um Ensaio de História do Presente

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Sinopse

Neste ensaio, onde recolhe uma antologia cronológica de ciência política em português, conclui que os duzentos anos pós-liberais ainda estão por cumprir, face ao peso e às sombras de viradeiras caceteiras e ditatoriais que nos marcaram durante cerca de cinquenta e quatro anos, com a mais recente a pintar-se de constitucional, mas continuando a pertencer ao bestiário.O vintismo não passou de uma semente que os mindeleiros radicaram num processo de construção do Estado, onde a constituição de 1822 e a carta de 1826 se sintetizaram na constituição de 1838 e, depois, nos vários atos adicionais de uma nova ilusão de regeneração. Veio, a seguir, a breve republicanização, a partir de 1910, e o regresso ao despotismo não iluminado, a seguir a 1926.Felizmente, o autoritarismo não se cumpriu para sempre e continuamos a procurar a liberdade com a constituição de 1976 que, noutras letras da moda, soletra, em raiz, os sonhos de 1822, 1826, 1838 e 1911.
 
A liberdade não nasceu em Vinte e Quatro de Agosto de 1820.A república não se realizou em Cinco de Outubro de 1910. Não houve uma revolução nacional em Vinte e Oito de Maio de 1926. E nem passou a haver democracia depois do Vinte e Cinco de Abril de 1974.A liberdade, a pátria, a república e a democracia não existem, valem. Não estão para além da realidade, dado que penetram nesta, atravessando-a, como a luz que passa através de certos corpos translúcidos, quando os valores são reconhecidos e aceites, partilhando-se em comum, no interior da coletividade social e nas convicções dos cidadãos individuais.

Detalhes

ISBN 978 972 780 730 7
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição: Setembro de 2020
Páginas 742
Formato 16,5x24
Peso 1340 g
EAN/Código 14044
Coleção
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Descrição

Neste ensaio, onde recolhe uma antologia cronológica de ciência política em português, conclui que os duzentos anos pós-liberais ainda estão por cumprir, face ao peso e às sombras de viradeiras caceteiras e ditatoriais que nos marcaram durante cerca de cinquenta e quatro anos, com a mais recente a pintar-se de constitucional, mas continuando a pertencer ao bestiário.O vintismo não passou de uma semente que os mindeleiros radicaram num processo de construção do Estado, onde a constituição de 1822 e a carta de 1826 se sintetizaram na constituição de 1838 e, depois, nos vários atos adicionais de uma nova ilusão de regeneração. Veio, a seguir, a breve republicanização, a partir de 1910, e o regresso ao despotismo não iluminado, a seguir a 1926.Felizmente, o autoritarismo não se cumpriu para sempre e continuamos a procurar a liberdade com a constituição de 1976 que, noutras letras da moda, soletra, em raiz, os sonhos de 1822, 1826, 1838 e 1911.
 
A liberdade não nasceu em Vinte e Quatro de Agosto de 1820.A república não se realizou em Cinco de Outubro de 1910. Não houve uma revolução nacional em Vinte e Oito de Maio de 1926. E nem passou a haver democracia depois do Vinte e Cinco de Abril de 1974.A liberdade, a pátria, a república e a democracia não existem, valem. Não estão para além da realidade, dado que penetram nesta, atravessando-a, como a luz que passa através de certos corpos translúcidos, quando os valores são reconhecidos e aceites, partilhando-se em comum, no interior da coletividade social e nas convicções dos cidadãos individuais.

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