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Sinopse

A paisagem de Massarelos, o rio e a barra do Douro vistos dos jardins do Palácio de Cristal, por mestre Artur Loureiro, foi também invocada por Alberto Pimentel, em 1876, na obra Guia do Viajante nos Caminhos de Ferro: «Não afirmo que te divertirás no Palácio de Cristal (…), mas o que desde já te posso assegurar, leitor amigo, é que irás daqui deliciado, namorado, encantado da beleza do sítio. Por qualquer lado que procures a paisagem, ela te sairá ao encontro. Queres beleza? Relanceia os olhos: te-la-ás. Escolhe de preferência o pôr-do-sol, e a-la-fé que te sentirás poeta, poeta do coração – duma poesia que não incomoda ninguém, porque não faz versos, o que é bom, e não os publica nas gazetas, o que é melhor. Vamos ao quadro: na extremidade sul da grande avenida os oiteiros da outra banda, onde a vegetação basta e variada se alterna em inúmeras nuances de verdadeiras e caprichosas ondulações (…). Para a direita as pedreiras da Arrábida, a curvatura do Ouro, a cidadezinha da Foz, com as suas casas, os seus chalets, o seu castelo e a sua igreja; da outra banda a praia – margem, isto é, a colónia de pescadores de S. Paio, a verdura dos oiteiros, e a areia do cabedelo. Ao fundo, grande, majestoso, surpreendente -, o mar.»

Detalhes

ISBN 978 972 780 055 1
Editora Âncora Editora
Edição 2.ª Edição - 2001
Páginas 184
Formato 27x20
EAN/Código 19001
Coleção
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Descrição

A paisagem de Massarelos, o rio e a barra do Douro vistos dos jardins do Palácio de Cristal, por mestre Artur Loureiro, foi também invocada por Alberto Pimentel, em 1876, na obra Guia do Viajante nos Caminhos de Ferro: «Não afirmo que te divertirás no Palácio de Cristal (…), mas o que desde já te posso assegurar, leitor amigo, é que irás daqui deliciado, namorado, encantado da beleza do sítio. Por qualquer lado que procures a paisagem, ela te sairá ao encontro. Queres beleza? Relanceia os olhos: te-la-ás. Escolhe de preferência o pôr-do-sol, e a-la-fé que te sentirás poeta, poeta do coração – duma poesia que não incomoda ninguém, porque não faz versos, o que é bom, e não os publica nas gazetas, o que é melhor. Vamos ao quadro: na extremidade sul da grande avenida os oiteiros da outra banda, onde a vegetação basta e variada se alterna em inúmeras nuances de verdadeiras e caprichosas ondulações (…). Para a direita as pedreiras da Arrábida, a curvatura do Ouro, a cidadezinha da Foz, com as suas casas, os seus chalets, o seu castelo e a sua igreja; da outra banda a praia – margem, isto é, a colónia de pescadores de S. Paio, a verdura dos oiteiros, e a areia do cabedelo. Ao fundo, grande, majestoso, surpreendente -, o mar.»

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