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Resistir é Preciso – Memória do Tempo da Morte Civil do Brasil

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Sinopse

RESISTIR É PRECISO É o testemunho de um militante político que sobreviveu à tortura e à prisão, é a denúncia de um tempo em que os falsos pressupostos de uma doutrina, chamada de segurança nacional, se cravaram como garras no corpo social da nação, dilacerando-a bárbara e impunemente. É a afirmação de que se alguém está disposto a morrer por aquilo em que acredita, pode ser triturado pela máquina do terror, que a sua condição de homem sobrevive, pois todo homem pode manter-se VIVO enquanto resistir. É um libelo contra a opressão como forma de vida política, contra o silêncio das mordaças, contra todos os processos de aviltamento do homem, contra a corrupção ideológica erigida em serviço da comunidade. É a constatação de como o arbítrio avilta os homens e as instituições, corrompendo-os pelo abuso do poder, pela falsa certeza da impunidade, pela imposição imoral de uma vontade sem limites, pelo silêncio indigno, pela conivência criminosa, pela omissão filha do medo. É a memória de um tempo de guerra em que a sociedade civil foi &ldquopacificada&rdquo pelo aço das baionetas, em que o silêncio do terror teve de ser aceitado como paz social. É um depoimento tecido de todos os sentimentos que fazem a urdidura da alma humana. Por isso nele se misturam o ódio, o medo, o desespero, a amargura, a tenacidade, o aviltamento, a fraqueza, o amor, a esperança. Apesar de narrar uma experiência pessoal, pode ser lido como um pedaço da história de cada um, ou de todos aqueles que, direta ou indiretamente, foram atingidos pela repressão política que se abateu sobre a nação a partir de 1964.

Detalhes

ISBN 978 972 780 587 7
Editora Âncora Editora
Edição Portugal: 1.ª ed.: Fevereiro 2017; 2.ª ed.: Maio 2018.
Páginas 340
Formato 15x23
Peso 488 g
EAN/Código 6044
Coleção
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Descrição

RESISTIR É PRECISO É o testemunho de um militante político que sobreviveu à tortura e à prisão, é a denúncia de um tempo em que os falsos pressupostos de uma doutrina, chamada de segurança nacional, se cravaram como garras no corpo social da nação, dilacerando-a bárbara e impunemente. É a afirmação de que se alguém está disposto a morrer por aquilo em que acredita, pode ser triturado pela máquina do terror, que a sua condição de homem sobrevive, pois todo homem pode manter-se VIVO enquanto resistir. É um libelo contra a opressão como forma de vida política, contra o silêncio das mordaças, contra todos os processos de aviltamento do homem, contra a corrupção ideológica erigida em serviço da comunidade. É a constatação de como o arbítrio avilta os homens e as instituições, corrompendo-os pelo abuso do poder, pela falsa certeza da impunidade, pela imposição imoral de uma vontade sem limites, pelo silêncio indigno, pela conivência criminosa, pela omissão filha do medo. É a memória de um tempo de guerra em que a sociedade civil foi &ldquopacificada&rdquo pelo aço das baionetas, em que o silêncio do terror teve de ser aceitado como paz social. É um depoimento tecido de todos os sentimentos que fazem a urdidura da alma humana. Por isso nele se misturam o ódio, o medo, o desespero, a amargura, a tenacidade, o aviltamento, a fraqueza, o amor, a esperança. Apesar de narrar uma experiência pessoal, pode ser lido como um pedaço da história de cada um, ou de todos aqueles que, direta ou indiretamente, foram atingidos pela repressão política que se abateu sobre a nação a partir de 1964.

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