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Revolucionário Improvável – João Martins “Cristina”, Biografia

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Sinopse

«Em Revolucionário Improvável, Pedro Cabrita faz-nos uma contextualização do Portugal profundo, grau de pormenor a que dificilmente se desceria se o biografado fosse candidato a placa de uma rua ou praça do nosso país. Ficamos a conhecer o modo de vida dos portugueses dos anos cinquenta do século xx, num Algarve ainda muito longe do cosmopolitismo de que foi tocado algumas décadas depois.João José Martins aí nasceu e cresceu, por entre montes de alfarroba de cheiro intenso e adocicado. Era oriundo de uma família que em termos materiais fugia bastante à regra imposta pelas muitas famílias vizinhas, regra marcada pela carência de bens essenciais, se não pela fome, para não falar da falta de instrução e cultura e, tão mau quanto tudo isto, de esperança, porque em seara tombada não medra a espiga. As gentes pareciam ter nascido condenadas à pena perpétua de definharem um pouco todos os dias à espera da morte.»
Carlos Ademardo Prefácio

Detalhes

ISBN 978 972 780 607 2
Editora Âncora Editora
Edição 1.ª edição: Maio de 2017
Páginas 158
Formato 15x23
Peso 350 g
EAN/Código 6045
Coleção
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Descrição

«Em Revolucionário Improvável, Pedro Cabrita faz-nos uma contextualização do Portugal profundo, grau de pormenor a que dificilmente se desceria se o biografado fosse candidato a placa de uma rua ou praça do nosso país. Ficamos a conhecer o modo de vida dos portugueses dos anos cinquenta do século xx, num Algarve ainda muito longe do cosmopolitismo de que foi tocado algumas décadas depois.João José Martins aí nasceu e cresceu, por entre montes de alfarroba de cheiro intenso e adocicado. Era oriundo de uma família que em termos materiais fugia bastante à regra imposta pelas muitas famílias vizinhas, regra marcada pela carência de bens essenciais, se não pela fome, para não falar da falta de instrução e cultura e, tão mau quanto tudo isto, de esperança, porque em seara tombada não medra a espiga. As gentes pareciam ter nascido condenadas à pena perpétua de definharem um pouco todos os dias à espera da morte.»
Carlos Ademardo Prefácio

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