Descrição
Hoje, à distância do tempo, a geração depois de Abril abrirá certamente os olhos de espanto ao ouvir contar o que foi nesta cidade a coragem de comemorar o 1.º de Maio e a repressão afluente que esse gesto desencadeava. É partindo deste microcosmos que José António Pinho conta a sua história envolvendo nela o rigor topográfico das ruas e dos lugares (os cafés) de onde emergem rostos. Às vezes, é a organização elementar do combate imediato, as células da resistência, as prisões e a Pide, outras as greves e as lutas mais gerais da oposição ao regime, com destaque para o registo da manifestação a Humberto Delgado, na sua passagem pela Covilhã, durante as Presidenciais roubadas. Um fio de tempo até à madrugada libertadora do 25 de Abril e aos dias de hoje.
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