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Fernando dos Santos Neves

Fernando dos Santos Neves, natural de Gondomar, Porto, é doutor em Filosofia, Ciências Sociais Aplicadas e Pensamento Contemporâneo.

Organizou as «Semanas Portuguesas de Teologia» (Lisboa, 1962-1965) e o Instituto Superior Católico de Angola (Nova Lisboa-Huambo, 1967); é co-fundador e primeiro reitor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa, 1991-2006) e da Universidade Lusófona do Porto (2007-2012), e presidente honorário do Conselho Superior Académico do Grupo Lusófona (CSA/GL); foi professor de Ciências Políticas na Universidade de Paris e na Universidade Nova de Lisboa, vindo a criar a 1.ª Licenciatura de Ciência Política em Portugal (1991), bem como a primeira Licenciatura de Ciência das Religiões (ULHT/ULP, 1991/1997); programou nas universidades portuguesas a disciplina de «IPC – Introdução ao Pensamento Contemporâneo» e a primeira Unidade de Estudos e Investigação «Ciência, Tecnologia e Sociedade» (UEICTS); fundou as «Semanas Sociológicas» (1989), a Sociedade Africanológica de Língua Portuguesa (SALP/1991) e a Associação dos Cientistas Sociais do Espaço Lusófono (ACSEL/1994).

Lançou a Editorial Colóquios (Angola, 1968), as Edições ETC (Paris, 1973), as Edições Universitárias Lusófonas (Lisboa, 1992), a Editorial Clérigos (Porto, 2014) e a Kairologia Editora (Lisboa, 2014), bem como a Revista Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Res-Publica, Revista Lusófona de Ciência Política e Relações Internacionais, Campus Social, Revista Lusófona de Ciências Sociais, Africanologia, Revista Lusófona de Estudos Africanos e Kairologia, Revista Lusófona do Pensamento Contemporâneo.

É considerado o pai teórico da «Lusofonia« (cuja palavra terá feito entrar no vocabulário da Língua Portuguesa) e é autor da «Declaração de Luanda» (Abril 2002) para a criação do «Espaço Lusófono do Ensino Superior» (ELES), à imagem e semelhança da «Declaração de Bolonha» e do «Espaço Europeu de Ensino Superior» (EEES), de que foi, em Portugal, um dos mais destacados pioneiros, designadamente com o polémico artigo: «Quem tem medo da Declaração de Bolonha?»

Desde os anos 60 do século XX que, com os novos termos “Kairologia”, “Refontalização” e “Aggiornamento”, vem chamando a atenção para as “Horas Certas” das inadiáveis modernizações das Igrejas e das Sociedades Lusófonas (Concílio Vaticano II, Maio 1968, Descolonização, 25 de Abril de 1974, “União Europeia”, “CPLP/Lusofonia”, “Alter-Globalização”, etc.).

Fernando dos Santos Neves

Livros publicados na Âncora Editora: