O que é o homem? Como defini-lo? Haverá alguma diferença entre os conceitos de homem e de humano? Deveria a hominização ter sido seguida por uma humanização? Será que a humanidade se cumpriu?
São estas as interrogações de partida de um livro que mistura Antropologia, Filosofia e Sociologia, propondo
reflexão e procurando respostas perante algumas das questões mais profundas com que a Humanidade se depara:
Será que não é altura de um novo conceito de civilização se sobrepor à hegemonia da cultura?
Será que a cultura colectiva não deve ser suplantada por uma cultura individual? Será que a ética não deve prevalecer sobre a moral?
Será que lidamos correctamente com os conceitos de esquerda e de direita?
Será que não é possível conciliar o aparente antagonismo entre uma verdadeira justiça social (baseada numa igualdade real de oportunidades à partida) e a liberdade?
Em suma, é este um livro perturbante. Questiona ideias, frequentemente dadas por adquiridas, sobre as mais variadas dimensões da vida – como a religião, o amor ou a arte – e propõe mudanças profundas na nossa forma individual de pensar ou colectiva de conviver em sociedade.
